Pentecostes

A vinda do Espírito Santo de Deus sobre os discípulos e Maria no Cenáculo

Vaticano

Saiba notícias sobre a Santa Sé e sobre o Sumo Pontífice o Papa Bento XVI

Arte Sacra

Pintura, escultura e música sacra.

Santíssimo Sacramento do Altar

A importância da adoração verdadeira à Jesus Sacramentado.

Santa Missa

Entenda a importância da Santa Missa e da Liturgia.

terça-feira, 29 de março de 2011

Piercings trocados por rosários

Um grupo de jovens católicos iniciou, em Roma, um trabalho de evangelização que consiste em oferecer aos jovens rosários em troca de piercings. É a Associação Papaboys, que fica num bairro próximo ao Vaticano; eles já acumulam mais de mil piercings de formatos, cores e tamanhos diferentes.
“Vamos derreter tudo e criar um coração em homenagem a Maria, mãe de Jesus”, disse à BBC Brasil Daniele Venturi, presidente da associação. “Queremos que esses jovens encontrem o caminho da verdade”.
Esses jovens católicos vão pelas ruas da capital da Itália oferecendo aos jovens o rosário em troca do piercing, dizendo: “Me dá teu piercing em troca de um rosário. Vamos rezar juntos”? E “Para que colocar mais um peso na cabeça? Larga este ferro. Te liberta”.
A presidente da referida associação afirma que os Papaboys não iniciaram uma guerra contra os piercings, mas que apenas encontraram uma maneira divertida de se aproximarem dos jovens e trazê-los para Deus.
A associação foi criada depois do Jubileu da Juventude, evento realizado em Roma, em 2000, que reuniu mais de dois milhões de jovens. O nome escolhido é o mesmo que eram chamados os jovens que seguiam o Papa João Paulo II nas Jornadas Mundiais da Juventude, realizadas desde 1985, evento conhecido como “Woodstock católico” – em uma alusão ao célebre festival americano da década de 60. A associação conta com 10 mil jovens filiados em todas as regiões italianas.
“João Paulo II é o nosso principal inspirador. A coisa mais linda que ele ensinou aos jovens de todo o mundo é saber reconhecer a figura de Cristo no rosto de todas as pessoas”, ressalta Venturi.
“É uma brincadeira”, afirma ela. “Achamos que os jovens vivem pressionados por seguir a moda neste mundo em que tudo gira velozmente. Propomos um ferro diferente do piercing: um rosário, que é muito mais profundo, pode libertá-los e aumentar a potência dos seus corações”.
Na avaliação dos Papaboys, o piercing é trocado em nome de uma nova amizade. Afinal, todos aqueles que abandonam o adorno são convidados para participar da associação. “Jesus e os apóstolos formavam um grupo de amigos”, diz Venturi. “Os Papaboys também”. Eles chegam pedindo o piercing e acabam convidando as meninas para participar de um grupo de oração. Os rapazes podem também integrar o time de futebol da associação.
O estudante Michele Biaggio, de 22 anos, dá o seu testemunho quando foi abordado. “Achei que era uma brincadeira e tirei o piercing que tinha no lábio dando muitas gargalhadas. Só descobri que era era sério quando eles me mostraram o rosário”, relata. “Gosto da iniciativa. Gosto de saber que tem alguém preocupado com os jovens católicos” (Fonte: www.bbcbrasil.com)
Os médicos dermatologistas chamam a atenção para o perigo do piercing transmitir doenças graves como as hepatites e até mesmo a AIDS. Isso acontece porque frequentemente os que realizam a introdução do piercing, fazem a tatuagem ou a automutilação do corpo não tomam as necessárias cautelas higiênicas. Verifica-se que em cada cinco um adolescente é contagiado assim, ao passo que as adolescentes são duas vezes mais afetadas. Os piercings costumam ser fixados em partes do corpo muito impróprias: na língua, umbigo, lábios, e até nos órgãos genitais, o que mostra um comportamento exótico e excêntrico. Às vezes são usados vários anéis fixados através do pavilhão da orelha, e que podem acarretar necrose da cartilagem. O jovem cristão não precisa disso.
“Do ponto de vista ético, a prática dos piercings e afins só pode ser rejeitada, pois contribui para afetar negativamente o corpo e a saúde dos usuários. A lei de Deus manda preservar a vida. A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos. Aos pais compete incutir aos filhos uma escala de valores que esteja acima de modismos e ondas do momento, que prejudicam o autêntico desenvolvimento físico e moral dos adolescentes” (D. Estevão Bettencourt)



Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 24 de março de 2011

A verdadeira esperança não decepciona


Ontem à  noite, li um artigo muito interessante em uma revista sobre as novidades esperadas para serem lançadas em 2011. Os laboratórios fervilham de surpresas, o mercado de expectativas e o consumidor de ansiedades: Celulares  "mega " avançados, Nintendo 3D, Playstation phone, ‘invasão’ de carros híbridos e elétricos, publicidade sob medida, social TV, entre outros. Tem muita gente só esperando um destes produtos ser lançado para correr na loja e realizar seu sonho de consumo; nem que para isto tenha que fazer 48 salgadas parcelas! Mal estes consumidores-sonhadores chegarão em suas casas, os fabricantes já estarão realizando testes nos novos modelos que deixarão ‘no chinelo’ aquele super lançamento tão esperado e já ultrapassado. Que decepção! E assim que um novo anúncio for publicado, o tal consumidor renovará sua esperança e começará a sonhar com o novo produto que, como o anterior, será superado antes de sair da loja... E mais decepções! E sabe por que? Porque não podemos colocar a nossa esperança em coisas matérias, em bens perecíveis, em coisas que passam; assim como tudo aquilo que é material está sujeito à corrupção, se a nossa esperança estiver ali, também será destruída.
A verdadeira esperança não decepciona!
Mas como viver neste mundo, usufruindo de forma equilibrada dos bens que ele nos oferece, sem ser escravo deles? É possível viver neste mundo tendo a esperança alicerçada nos bens verdadeiros? O autor da Carta aos Hebreus (Hb 10,34-36) fala aos fiéis que passaram pela experiência da perseguição e que além dos sofrimentos, tiveram seus bens confiscados, ele diz: “E, de fato, participastes nos sofrimentos dos prisioneiros e aceitastes alegremente a espoliação dos vossos bens (hyparchonton – vg: bonorum), sabendo que estáveis de posse de uma fortuna melhor (hyparxin – vg: substantiam) e duradoura. Não percais a vossa segurança, ela recebe uma grande recompensa. De fato, o que precisais é de persistência para cumprir a vontade de Deus e, assim, conseguir a realização da promessa”. Comentando esta passagem, na sua Enciclica Spe Salvi, Bento XVI escreve: “Hyparchonta são as propriedades, aquilo que na vida terrena constitui a sustentação, precisamente a base, a “substância” da qual se necessita para viver. Esta “substancia”, a segurança normal para a vida, foi tirada aos cristãos durante a perseguição. Eles suportaram-no, porque em todo o caso consideravam transcurável esta substância material. Podiam prescindir dela, porque tinham achado uma “base” melhor para a sua existência – uma base que permanece e que ninguém lhes pode tirar. Não é possível deixar de ver a ligação existente entre estas duas espécies de “substancia”, entre a sustentação ou base material e a afirmação da fé como “base”, como “substancia” que permanece. A fé confere à vida uma nova base, um novo fundamento, sobre o qual o homem se pode apoiar, e consequentemente, o fundamento habitual, ou seja a confiança na riqueza material, relativiza-se. Cria-se uma nova liberdade diante deste fundamento da vida que só aparentemente é capaz de sustentar, embora o seu significado normal não seja certamente negado com isso” (Spe Salvi 8).
Quando começa um novo ano nos enchemos de expectativas e de “esperanças”... mas estejamos atentos para fixarmos a nossa esperança sobre bases seguras, que nem as perseguições, nem tribulações da vida são capazes de destruir.  Recordemos que “a esperança não engana” (Rm 5,5), porque “é pela esperança que fomos salvos” (Rm 8,24) e, “em posse de tal esperança, sigamos com total segurança” (2Cor, 3,12), “porque é fiel aquele cuja promessa aguardamos” (Hb 10,23).

Josefa Alves
Comunidade Shalom 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ser Santo, é possível ???

Muitas vezes pensamos e até acreditamos que a santidade é algo inatingível, impossível a nós e que só os predestinados a isso conseguem atingi-la. Tenho uma boa notícia para você: de fato, só os predestinados conseguem atingir a santidade. Mas você pode estar pensando agora: ah, mas disso eu já sabia! Há uma coisa que talvez você não saiba: você também é um predestinado à santidade! É isso mesmo, você é chamado à santidade. É o que diz um dicionário bem conhecido sobre a palavra ‘‘santidade’’: “Estado de perfeição a que são chamados todos os homens”(Dic. Michaelis).O Apóstolo Paulo afirma categoricamente: “A vontade de Deus é que sejais santos...”(1Tes. 4, 3a).
Alegre-se comigo e passe a acreditar que você também é escolhido para ser santo! Talvez pensemos não ser possível a santidade por imaginarmos que santo é aquele que nunca pecou, que já nasceu assim e que morreu sem ter conhecido o pecado. Mas quero dizer a você que ser santo é uma busca, uma conquista a ser feita no dia a dia.
Pecamos sim, mas o desejo de nosso coração de não pecarmos mais, a nossa luta diária para dizer NÃO ao pecado e SIM a Deus é que nos vai tornar santos. O fato de não nos conformarmos com esse mundo e com o estado de nossa vida, a garra que temos para vencer nossas limitações, nossa persistência no querer fazer o bem, mesmo às vezes deslizando e caindo, nossas lágrimas de arrependimento derramadas diante da cruz de Jesus, nossas orações e louvores a Deus, nossas alegrias diante de um pequeno avanço. É disso que é feito um santo.
Agora você já sabe, eu e você somos escolhidos por Deus para sermos santos e mais do que isso, ELE acredita que conseguiremos e nos ajudará a alcançarmos essa meta. A Canção Nova tem pregado com a voz e com a vida que ser santo é a única opção que nós, jovens e adultos, crianças e vovôs temos. Entre conosco nessa luta em pról de um mundo mais irmão e repleto de paz, a começar semeando a paz em nosso coração e no coração de nossos irmãos mais próximos.
Conto com você!!!
Seminarista Clóvis 
Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tempo de tornar-se cristão

Na Tradição da Igreja o tempo quaresmal é o momento forte para a administração dos sacramentos, o tempo de acolher novos filhos para a Igreja.

O processo de transformação não é possível ser realizado em breve momento, mas por um caminho de conversão que deve percorrer passo a passo. Com a convicção de que este caminho de renovação não acontece de uma só vez, mas abrange toda a vida do homem em um processo contínuo de ano após ano e o deve percorrer sempre.

Quaresma quer conservar presente esse processo que, para se chegar a Deus, é preciso passar por um processo sempre novo de transformação e mudança de vida. Assim, a palavra mais forte que nos acompanha neste tempo quaresmal é uma busca sincera de conversão, a metanoia, que reorienta todo o nosso ser em direção a Deus.

Assista ao vídeo com Denis Duarte e saiba mais sobre a quaresma


Nesse sentido a Igreja abraça o tempo quaresmal como o tempo de purificação, de tornar-se cristão, a oportunidade do homem voltar-se do mau caminho em direção a Deus, como o próprio Senhor afirma em Sua Palavra: "Pela minha vida, diz o Senhor, não quero a morte do pecador, mas que mude de conduta" (Ez 33, 11). Mas é preciso tomar consciência que o se tornar cristão é um processo diário, de ir a Cristo, renunciar a si mesmo, tomar sua cruz e seguir-Lo (cf. Mc 8, 34).

Por isso, esse tempo é marcado pelo jejum, abstinência e esmola, para lutarmos contra as tentações, unindo-nos a Cristo, que enfrentou a tentação no deserto durante quarenta dias. Um tempo realmente favorável para abandonar o "homem velho" e nascer um "homem novo".
O próprio Cristo precisou passar pelo deserto, deixando-se ser tentado pelo diabo para mostrar que n'Ele fomos tentados e n'Ele vencemos o demônio. Ninguém pode vencer sem ter combatido; nem combater se não tiver inimigo e tentações.

Por isso, o apelo da Igreja ao jejum, pois, é por meio dele que nos libertamos de nós mesmos, nos libertamos para Deus, tornando-nos livres para os outros e para a oração e do domínio das paixões desordenadas.

No prefácio da Quaresma, a Igreja usa a expressão: Jejunio mentem elevas – que significa "Pelo jejum elevais os vossos sentimentos". Os quarenta dias que a Igreja nos proporciona, por intermédio da renúncia, para que encontremos uma vida nova.



Padre Reinaldo Cazumbá da Silva
Missionário Canção Nova

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma: Resgatar as almas perdidas no Carnaval

"Fazei penitência porque está próximo o Reino dos Céus." Mt 3:1. Eis o tempo de conversão completa. Chegou a Quaresma, momento de reflexão sobre a nossa vida, nossas atitudes de cristãos e principalmente de tentação no nosso deserto. Você já sabe em qual deserto vai ficar nesta Quaresma? O deserto da carne (vermelha, branca, porque, afinal, tudo é carne, entre eles salsicha, presunto, etc), o deserto do chocolate, da televisão, do refrigerante? Só é importante lembrar que não existe deserto sem tentação, e não existe, principalmente, ressurreição sem cruz. Hoje tentamos fazer o minímo interessados em ganhar o máximo. Nossa privação de desejos e vontades faz parte do nosso processo de conversão "... deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne..." Gal 5:16. Vale lembrar a importância da nossa oração, nosso jejum e penitência principalmente para a nossa santificação e do nosso mundo. A marcante frase em uma das aparições de Nossa Senhora em Fátima, pronuciada pelo próprio anjo do Senhor, "... meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos, peço-vos perdão por aqueles que não creêm, não adoram, não esperam e não vos amam...". Precisamos orar, nesta Quaresma em especial, pela difícil situação que nosso mundo vive atualmente. Drogas, prostituição, bebedeiras, adultérios, aborto, mortes e toda situação que não vem de Deus, e o próprio carnaval é o grande auge de todas essas realidades por isso a nossa conversão precisa ser decisiva. Oremos, pratiquemos o jejum e nossa penitência, vivamos nosso deserto de forma plena para que participemos da mesma forma da ressurreição.

Pedro Henrique
Missão Anunciadores da Cruz

quarta-feira, 2 de março de 2011

Carnaval: dois caminhos, uma escolha.

Como passar o Carnaval? Para onde ir? Onde ficar? O que fazer?

Normalmente, dois grupos tomam caminhos bem opostos. O primeiro dá vazão à carne e cai na folia, aproveita para passear, assiste aos desfiles, come, bebe, diverte-se segundo os desejos próprios da carne. O outro grupo costuma tomar um rumo bem oposto: deixa tudo e retira-se para encontros e retiros espirituais. Participa de retiros abertos ou fechados, assiste ou ouve as pregações desses encontros pelo rádio ou pela TV. De sexta a Quarta-feira de Cinzas dedica-se a estar com o Senhor: ouvindo a Palavra, louvando-O e adorando-O. Para este [grupo], aplica-se e torna-se realidade esta Palavra de Neemias: “Não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força” (Ne 8,10).
Trata-se, porém, de uma festa e de uma alegria bem diferentes daquelas que o mundo oferece. Nos retiros espirituais não há preocupação com droga, camisinha ou contaminação com doenças. O único contágio que geralmente acontece com esse grupo é o da alegria. Uma alegria que só o Senhor Deus pode oferecer.
Há dois caminhos totalmente opostos. Mas, você pode escolher apenas um deles. Jesus lembrou: “Não podeis servir a dois senhores” (Mt 6, 24). Uma escolha que cada um de nós deverá fazer, sabendo que: “Os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que queríeis” (Gl 5,17).
Cada caminho leva a um destino e um final diferentes. Por isso, Jesus nos preveniu: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,13-14).
E quanto a você? Qual dos dois caminhos escolherá?
Há outros alternativos, mas esses dois são os mais marcantes na maior festa popular do país. Cristo falou e nos alertou sobre as festas que o mundo oferece: um dia, elas seriam parecidas com o que já aconteceu na face da terra, nos tempos de Noé: “Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos” (Lc 17, 26 – 27).
É importante que estejamos bem atentos e procuremos fazer como Maria “que escolheu a melhor parte” (cf. Lc 10, 42): ficou aos pés de Jesus.
O efeito de cada uma das escolhas aparecerá claramente na Quarta-feira de Cinzas. Todos podem até estar cansados; mas, o estado de ânimo será bem diferente. Enquanto uns estarão curtindo a ressaca e o vazio; outros estarão com o coração exultante da alegria do Senhor.
Sejamos espertos: escolhamos a melhor parte, como Jesus mesmo afirmou: “Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10, 42). Bom retiro! 

Fonte: Pe. Alir, Comunidade Canção Nova.