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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Atitudes curadoras


Muitos dos nossos erros são reações ao mal que nos fizeram. A compreensão, corretamente manifestada, é um excelente instrumento de cura e restauração. Sem uma palavra de elogio, ninguém tem forças para mudar um comportamento ou corrigir uma atitude.
Quando um apessoa comete um erro, nada a condena mais do que a sua própria consciência. O mais dificil é se perdoar, aceitar-se e redimensionar sua caminhada. As críticas não ajudarão em nada se não forem precedidas de um elogio sincero, honesto, maduro e equilibrado.
A crítica por si só gera frustração, decepção, desânimo e tristeza. O elogio, quando verdadeiro, injeta o ânimo necessário para que se possa refazer a vida. Isso deveria ser a maior função de uma família e uma comunidade: ressaltar valores. Das críticas e acusações, a sociedade já se encarrega.
Há pessoas especializadas nesse ministério encardido. Mas muitos santos, seguindo a pedagogia de Jesus, especialmente em Seus gestos curadores, aprenderam e praticaram o elogio como arma poderosa de cura e restauração.
A exaltação não pode ser confundida com a bajulação. Elogiar é ressaltar as qualidades individuais e precisa coincidir com aquilo que a pessoa já sabe que tem e que está escondido sob a manta do erro. Não adianta querer inventar uma qualidade para enaltecer alguém. Nesse caso, esse alguém logo se percebe enganado e se fecha ainda mais no erro.
O elogio será uma linda gota de cura interior quando refletir um valor da pessoa e reanimá-la a retomar essa qualidade. O enaltecimento é uma palavra de esperança ativa, concreta, possível e realizável.
Infelizmente, essa é uma prática tão remota em nosso meio que, muitas vezes, temos medo do elogio. Quando alguém nos elogia ou ao nosso trabalho, ficamos com o pé atrás, achando que depois, certamente, virá um pedido de ajuda. Por isso, como atitude curadora, o elogio jamais deverá ser acompanhado de um pedido de favor.

Pe. Léo
Comunidade Bethânia

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Humildade e obediência

A virtude da humildade constitui o alicerce de todas as outras virtudes”
                                                        Mons. José Maria Pereira

            A humildade atrai sobre si o amor de Deus e o apreço dos outros, ao passo que a soberba os repele. Por isso, a  leitura de Eclo 3,19-21. 30-31 aconselha-nos: “Nos teus assuntos, procede com humildade, e haverão de amar-te mais que ao homem generoso. E na mesma passagem: Torna-te pequeno nas grandezas humanas, e alcançarás o favor de Deus, e Ele revela os seus segredos aos humildes”.
O homem humilde compreende melhor a vontade divina e sabe o que Deus lhe vai pedindo em cada circunstância. O humilde respeita os outros, as suas opiniões e as suas coisas; possui uma especial fortaleza, pois apóia-se constantemente na bondade e onipotência de Deus: “Quando sou fraco, então sou forte”, proclama São Paulo.
No Evangelho (Lc 14, 1. 7-14) no banquete na casa do fariseu, o Senhor diz: “Quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo vem mais para cima. Então serás honrado na presença de todos os convivas. Porque todo aquele que se exalta será humilhado; e aquele que se humilha será exaltado”.
A virtude da humildade não tem nada a ver com a timidez ou a mediocridade. A humildade leva-nos a ter plena consciência dos talentos que Deus nos deu, mas para fazê-los render com o coração reto.
A humildade elimina os complexos de inferioridade – que com freqüência resultam da soberba ferida -, torna-nos alegres e serviçais, sequiosos de amor de Deus: Nosso Senhor porá em nós tudo o que nos faltar.
Aprenderemos a ser humildes se nos relacionarmos sempre mais intimamente com Jesus.
Sigamos o exemplo de Maria e José. Abandonemo-nos na vontade do Senhor e sejamos como um barco que navega no mar da Providência Divina.

OREMOS:

Ó Jesus, estando Vós sobre a terra, dissestes: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para a vossa alma." Ó poderoso Monarca dos Céus, a minha alma acha o seu repouso contemplando-Vos revestido das aparências e da natureza de escravo, abaixando-Vos até lavar os pés aos Vossos discípulos. Recordo, ó Jesus, as palavras que, para me ensinardes a humildade, pronunciastes nessa ocasião: "Eu vos dei o exemplo, para que, assim como eu vos fiz, assim vós também façais. Não é o discípulo maior do que o seu mestre... Se sabeis estas coisas, bem-aventurados se as praticardes.
Senhor, eu compreendo estas palavras saídas do Vosso coração, manso e humilde, e quero praticá-las, ajudada pela Vossa divina graça. Quero humilhar-me e sujeitar a minha vontade à de minhas irmãzinhas, sem nunca contradizê-las, sem investigar se têm ou não sobre mim direito de mandar.
Ninguém, meu Deus, tinha este direito sobre Vós, e todavia obedecestes, não só à Santíssima Virgem e a São José, mas até aos Vossos algozes! E na Santa Eucaristia pondes o cúmulo ao Vosso aniquilamento.
Com que humildade, ó Divino Rei da glória, obedeceis a todos os sacerdotes, fervorosos ou tíbios no Vosso divino serviço! Eles podem apressar ou retardar a hora do sacrifício, e Vós estais sempre pronto a descer do Céu.
Ó meu bom Jesus, como Vos mostrais manso e humilde debaixo do véu da hóstia imaculada!
Ah! não poderíeis Vos humilhar demais para me ensinar a humildade! Para corresponder, pois, ao Vosso amor, quero colocar-me no último lugar e partilhar Convosco as humilhações, afim de ter parte Convosco no reino dos Céus. Suplico-Vos, Divino Jesus, me mandeis uma humilhação toda vez que ousar elevar-me sobre os outros.
Mas oh! como sou fraca; de manhã proponho ser humilde, e à noite reconheço ter pecado por orgulho.
Vendo-me tal, sou tentada a desanimar, mas sei que também o desânimo é orgulho. Portanto, quero fundar a minha esperança somente em Vós, meu Deus.
E já que Vós sois todo poderoso, concedei-me esta virtude, muito desejada. E para que eu seja atendida, repetirei: "Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso!"
AMÉM. 


Missão Anunciadores da Cruz

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Rosário, uma arma eficaz


Somos um povo de oração. Temos necessidade de momentos de intimidade com Deus, quando ouvimos o Senhor e somos por Ele ouvidos. O rosário é uma das várias possibilidades de oração do cristão, e Nossa Senhora tem insistido conosco sobre a importância dele. O problema é que não compreendemos seu valor; achamos que o rosário é uma simples repetição de Pai-Nosso e Ave-Maria, meditando os mistérios. Na realidade, quem torna eficaz essa forma de oração não somos nós, mas Deus. Como acontece na Eucaristia, antes é simples pão feito com um pouco de farinha e água, mas, após a consagração, pela eficácia do poder do Espírito, torna-se Jesus vivo no meio de nós.

A eficácia do rosário não vem dos homens, mas do Céu.

A recitação do rosário vem do ano 1200, quando Nossa Senhora revelou a São Domingos a eficácia dessa oração. Havia, na época, hereges que faziam mal à Igreja sem que ninguém conseguisse detê-los. São Domingos, então, ia, de cidade em cidade, rezando o rosário com as pessoas; a partir disso a situação começou a mudar. Como resultado, os hereges começaram a se converter.
"Una-se a Maria e reze, principalmente o terço", recomenda monsenhor Jonas

Podemos nos lembrar o que a Santíssima Virgem Maria falou em Lourdes, Fátima, e o que tem falado em Medjugorje. Até quando ela vai ter de insistir conosco para que compreendamos o valor dessa oração?

A vitória é para os atletas. Os moles não vão conseguir nada. Para você ter fôlego na oração, reze o rosário. Se não conseguir logo de início, não se preocupe! Comece com o terço e, em pouco tempo, estará rezando dois terços. Logo, o rosário. Por amor de Deus, por amor de você e por amor dos seus, reze o rosário todos os dias!

Una-se a Maria e reze, principalmente, o terço. Ao contrário do que, às vezes, se pensa, não é uma oração ingênua, mas de poder. Nós precisamos rezar mais e melhor. Em Medjugorje, os jovens videntes perguntaram a Nossa Senhora como fariam para "rezar melhor", uma vez que ela recomendava sempre a eles que “rezassem com o coração”. A Virgem Maria respondeu como Mãe: “Rezem mais!”.

É assim: se você começa a caminhar – e muitas pessoas fazem caminhada de manhã cedo, à tarde ou à noite depois que voltam do trabalho, porque não têm outra hora –, quanto mais caminha, mais vai melhorando na caminhada. Por outro lado, quanto menos você caminha, mais mole fica. Seus músculos vão ficando mais flácidos, você se cansa mais facilmente, fica sem fôlego. Da mesma forma, quanto mais você corre, melhor fica na corrida. Quanto mais você reza, melhor fica na oração. Para rezar melhor é preciso rezar mais.

A Santíssima Virgem deu uma receita excelente para todos nós. Além das orações que fazemos, é preciso rezar o rosário todos os dias.

Sei que você já tem rezado, porém precisa rezar mais, para rezar melhor. Como um atleta que intensifica seu treinamento quando se aproximam as competições, agora é a hora de intensificarmos nossas orações. Como família, estejamos unidos também por meio desta oração. Nós, da Família Canção Nova, estamos unidos também pela oração do Santo Rosário. Temos diversas necessidades e podemos apresentá-las a Deus por meio do Santo Rosário. Vamos lá, terço na mão e fé no coração. É assim que iniciamos a oração todos os dias na nossa programação. Eu rezo por você e conto com a sua oração.


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova