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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Entrei para a Igreja: O que fazer agora?

Você, com certeza, já viveu uma experiência semelhante. Faz um encontro de oração maravilhoso, ou participa de um grupo de oração poderoso, sente aquela vontade de não abandonar nunca mais o caminho da Igreja, o caminho de Deus. Encontrou finalmente aquele que pode preencher o vazio que existia em seu coração e deixou-se ser alcançado, seduzido pelo Senhor e agora a única coisa que você pretende fazer é ser de Deus, amar a Deus, servir a Deus com toda a sua vida, anunciar a palavra para seus amigos, sua família, abandonar o pecado, a vida velha e começar a viver uma nova vida.
Ficamos desejosos em servir esse Deus que realizou tanto em nós. Queremos doar toda a nossa vida para servi-lo. Eis que surge a pergunta: O que fazer? Onde eu posso servir? Eu não sei cantar, nem pregar, eu não tenho dom nenhum, eu posso servir?
A grande característica das pessoas que encontravam com Jesus era o chamado apostólico, o chamado a fazer o que ele estava fazendo, o chamado a ser um discípulo! "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Mc 16,15", e não ficarmos apenas contemplando-O em sua presença como Pedro, Tiago e João no Monte Tabor (Mt 17) ou como os discípulos de Emaús (Lc 24). Muitos, infelizmente, querem ficar só ali se deliciando da presença de Deus, claro é o que preenche nossa alma, mas o chamado a ser um evangelizador precisa ser abraçado e vivido todos os dias.
Somos chamados a Evangelizar! Eis o nosso primeiro ministério: Somos discípulos de Jesus! Somos chamados a falar para os outros o que Jesus fez em nossa vida e que pode fazer na vida dos outros. Acontece que nós queremos fazer isso sem conhecimento da palavra de Deus, dos documentos da Igreja, enfim, queremos falar (ou viver) de Deus sem conhecer Deus profundamente. E conhecê-lo exige de mim esforço e dedicação. 
Acredito que você tem um grande amigo e conhece os gostos, as vontades, os medos, onde ele mora, o que ele gosta de fazer, o celular dele, sabe quando ele está nervoso, calmo, feliz, e isso não aconteceu do dia pra noite. Foi preciso você ter intimidade com ele, ter um convívio, o que com certeza levou muito tempo. Com Deus é a mesma coisa. Precisamos primeiramente conhecer Deus mais profundamente. Nossa fé superficial nos deixa muito incoerentes, sem saber o certo acabamos tropeçando em assuntos de fé. E muitos acabam perdendo essa fé, justamente por não buscar conhecimento sobre Deus. São Jerônimo vai dizer que "Aquele que não conhece as Escrituras, desconhece o próprio Cristo." Precisamos conhecer mais de quem falaremos.
Você que é recém chegado a Igreja de Jesus, antes de tudo, procure saber mais sobre Ele e sobre Ela (Igreja). Leia a Bíblia, leia os documentos da Igreja, leia a história dos Santos, lá você encontrará exemplos de pessoas simples como nós que conseguiram fazer a vontade de Deus, a própria Internet é um meio espetacular, onde encontrarmos todos os santos da Igreja, livros espirituais escrito por eles, que ajudaram tantos outros a serem convertidos. Saia do comodismo intelectual e comece a aprender (estudar) sobre a vida dos santos na Internet! Participe ativamente da sua comunidade, mais cedo ou mais tarde você vai encontrar o seu ministério. Na Santa Igreja há espaço e lugar para todos desenvolverem o talento que Deus deu a cada um e assim sermos membros de um só Corpo. Mas jamais se esqueça, o conhecimento é decisivo para a nossa fé.

"Muito conhecimento unido a pouca santidade é preferível que muita santidade sem conhecimento." Santo Inácio de Loyola



Pedro Henrique 
Fundador da Missão Anunciadores da Cruz

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Como você tem construído seus planos?


Em nossa vida fazemos planos, estabelecemos metas e, com isso, visualizamos situações que “podem vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e investimento de energia, trabalho e emoção. As expectativas de vida podem, em algum momento, concretizar-se ou não.
O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem como problemas cotidianos, profissionais e pessoais podem nos levar ao famoso estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível, como problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego, etc., mas especialmente ao que chamamos de fatores internos, e um em especial: a maneira como interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos, as situações pelas quais passamos.

Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, as formas de pagamento, se você pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático, racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá pagá-lo agora).

Assista: "Quero ser curado", com o saudoso padre Léo, scj


Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a mesma situação cobrando-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater este carro! Eu não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos esses pensamentos estressantes e autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de um acontecimento?

A forma como interpretamos as situações e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida. Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de estresse.

Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil desculpas para justificá-lo: "Estou estressado porque meu carro quebrou". Ou: "Porque meu time perdeu", assim como: "Porque meu namoro acabou", porque ... porque... porque... sempre baseados em fatos externos. 

Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?

Faço este convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Este pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história.



Elaine Ribeiro
Psicóloga da Comunidade Canção Nova