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segunda-feira, 26 de março de 2012

O católico e a Igreja


Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:

“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está  na verdade” (CIC § 851).
E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).

O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).

O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".
Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".
A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.

E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”.

Profº Felipe Aquino
Comunidade Canção Nova

Um amigo que se foi...

E é assim que a vida segue seu rumo... existem aqueles que se esforçaram pra mudar, pra fazer diferente. Ninguem é justo q não merece uma correção, mas alguns são nobres o suficiente pra olhar pra trás e não querer repetir tudo o q se foi...

"Mas a vida é assim... a gente aprende" ... Talvez não. Talvez alguns de nós morreremos afundados no nosso próprio senso de injustiça e amargura. Alguns de nós não suportarão a miséria louca em nossos corações, a falta de objetivo, de fundamento, de sentido... E ainda assim, para estes haverão dois caminhos...

Sim, existem aqueles que no fundo do poço olham pra cima. Graças a Deus existem aqueles que olham pra cima. Percebem que no fundo, só existe a volta, caso queiram SE DAR UMA NOVA CHANCE... mudar. Renovar. Crescer. Amadurecer. Graças a Deus o poço nunca será tão fundo para que você não posso voltar. Não por sí próprio, mas pela dádiva gratúita de um Deus que salva, não só, mas principalmente aqueles que mais precisam. Mas... ah.. como seria boa a sociedade se esse "MAS" pudesse ser EXTIRPADA com toda a virilidade necessária para isso... mas...

Existe o outro tipo... aquele que no fundo do poço se nega a olhar pra cima... pq? Porque olhar pra cima é admitir o erro.. olha pra cima é se perceber em baixo... olhar pra cima é reconhecer que você sabe o motivo q te levou pra baixo... mas ai, ai entra você.. maldito ORGULHO... orgulho que devora, come a carne do pecador, transforma anjo em demonio e mata não só a alma, mas o que de mais belo tem nela.. a capacidade de voltar, de pedir perdão, de recomeçar.. Orgulho maldito.. nos faz abaixar a cabeça.. não em sinal de respeito, mas como um sinal de ignorar... NÃO, não preciso de você... Não preciso de ninguem... Eu sei, eu sou, eu vou... eu posso... e continua a olhar pro fundo do poço... e chega um momento onde o poço se fecha... a luz se apaga... a esperança se finda, e você que negava olhar pra cima e reconhecer o erro, na escuridão, além de não reconhecer o erro, passa a não se reconhecer.. se perde... no fundo.. sozinho... Os anjos que te estenderam as mãos não podem mais te ver... aqueles que te queriam do lado perderam sua face... vc se desfigurou... se tornou estranho... longe, distante...

Agora... agora só resta você, seu orgulho, e Deus... Ele é o único que não vai te abandonar... eu? Te abandonei já... os outros, já não se lembram do seu nome... mas Ele... ahhh... que bom que Ele existe. Se queres uma esperança, dou te uma: DEUS! Mas como eu disse, vc não está sozinho... vc tem a Deus, e o teu orgulho. Se queres q eu te digo o nome da personificação máxima do orgulho, é pq é ignorante. Mas se assim não se faz necessário, espero q também não se faça necessário explicar qual a sua melhor escolha. Misericordia. Não cabe mais a ninguem ir atrás... nós... te esquecemos? Sim, afinal, não te reconhecemos mais... o q vive de vc em nós é uma lembrança, manchada e quebradissa..

Texto dedicado a um amigo que se foi...

terça-feira, 20 de março de 2012

Mãe, Pai, eu sou HETERO!


Parece brincadeira, mas já está deixando de ser infelizmente. Estamos vivendo hoje uma inversão de valores, onde os conceitos de moral e ética cristãs passaram a ser "fanatismo" e "loucura", onde a ciência não defende a natureza humana como convencional, no sentido de nos colocarmos como família, HOMEM, MULHER e FILHOS, não... Estamos vivendo um tempo onde a pregar a liberdade é uma obrigação!

Chega IGREJA, chega dessas filosofias liberalistas, chega de abdicar de nossa fé, nossa doutrina para que o mundo nos aceite, NÃO! O mundo não tem que nos aceitar, pois não somos deste mundo. O tempo em que a igreja está passando é crucial. Vivemos num momento que como as coisas andam, daqui a pouco seremos taxados de alcoolatrafóbicos, tabacofóbicos, fornicofóbicos e muitos outros nomes... porque??? Simples, porque o mundo que prega a LIBERDADE, quer nos obrigar a aceitar tudo e ficarmos calados. Que liberdade é essa?

Chega! A igreja precisa de homens e mulheres com uma fé autêntica! Precisamos entender que quem não tiver uma fé verdadeira, que não tiver o pensamente firme, RETO, e for fraco na fé, NÃO VAI AGUENTAR! Somos perseguidos todos os dias, e ainda há quem diga que a igreja tem que "largar de ser besta e aceitar todo mundo santo"... NÃO! Chega igreja! Nós não somos deste mundo! Nossa doutrina não foi ensinada por Jesus para aceitarmos todas as condutas, e sim para aceitarmos a todos os pecadores e amá-los, e mostra-los a verdade e MUDA-LOS! Jesus aceitou, defendeu e amou a mulher adultera, mas depois que ninguém a apedrejou, Jesus disse, ninguém te condenou, nem Eu te condeno. VAI E NÃO PEQUES MAIS! Jesus aceita o pecador, mas desde que ele se comprometa a mudar! Chega de relativismo da fé. Chega de católicos sem doutrina, sem catecismo, sem obediência ao Papa, querendo adequar a igreja ao mundo. NÃO!

É o mundo que deve se adequar à igreja, ou padecer. Foi isso que Jesus disse, e Jesus é o mesmo hoje, ontem e sempre.

Aqui tem um vídeo postado pelos amados missionários www.rainhadosapostolos.com, cômico, mas que denuncia uma realidade terrível que está se instalando na nossa família, na minha e na sua! ACORDA IGREJA!


Salve Regina Coeli

Jorge Luíz 
Equipe Missionária Anunciadores da Cruz

segunda-feira, 19 de março de 2012

Valei-me, São José!

A devoção a São José na Igreja Católica é antiquíssima. A Igreja do Oriente celebra-lhe a festa desde o século nono, tendo os Carmelitas introduzido tal festa na Igreja ocidental. Os Franciscanos em 1399 já festejavam a comemoração do santo Patriarca. Xisto IV inseriu-a no breviário e no missal; Gregório XV generalizou-a em toda a Igreja. Clemente XI compôs o ofício com os hinos para o dia 19 de março e colocou as missões da China sob a proteção de São José. Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José e, em 1871 declarou-o PADROEIRO DA IGREJA CATÓLICA; Leão XIII e Benedito XV recomendaram aos fiéis a devoção a São José, de um modo particular, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio.

Nada sabemos a respeito da infância de São José, tampouco da vida que levou, até o casamento com Maria Santíssima. Os santos Evangelhos não nos dizem cousa alguma a respeito; limitam-se apenas a afirmar que José era justo, o que quer dizer: José era cumpridor da lei, homem santo.

Que a virtude e santidade de São José foram extraordinárias, vemos pela grande missão que Deus lhe confiou. Segundo a Doutrina de São Tomás de Aquino, Deus confere as graças e privilégios à medida da dignidade e da elevação do estado, a que destina o indivíduo. Pode imaginar-se dignidade maior que a de S. José que, pelos desígnios de Deus, devia ser esposo de Maria Santíssima e pai nutrício de seu divino Filho? Maria Santíssima, consentindo no enlace com o santo descendente de David, não podia ter outra cousa em mira, senão uma garantia para o futuro, uma defesa de sua virtude e uma satisfação perante a sociedade, visto que no Antigo Testamento não era conhecida, e muito menos considerada, a vida celibatária. Celebrando o contrato, Maria Santíssima certamente o fez com a garantia absoluta da pureza virginal, que por inspiração divina votara a Deus. Ao realizar-se a grandiosa obra da Encarnação do Verbo , o Arcanjo Gabriel comunicou-se o grande mistério, que nela se havia de realizar e, após pronunciar o "fiat", consentindo sua maternidade operada pelo Espírito Santo, deixou São José em completa ignorância. Com esse consentimento, dirigiu-se à casa de Isabel, onde se demorou três meses e, de volta para casa, seu estado causou no espírito se São José as mais graves preocupações e cruéis dúvidas. A virtude e a santidade da esposa estavam acima de qualquer suspeita, não lhe permitindo explicação menos favorável. Nesta perplexidade invencível, resolveu abandonar a esposa e, quando tudo já estivesse providenciado para a partida, um Anjo do Senhor lhe aparece em sonhos e lhe diz: : "José, filho de Davi, não temas admitir Maria, tua Esposa, porque o que nela se operou é obra do Espírito Santo". Foram assim de vez dissipadas as negras nuvens do espírito de José. Com quanto respeito, com quanta atenção não teria tratado aquela, que pela fé sabia ser o tabernáculo vivo do Messias.

Ignora-se quando São José morreu. Há razões que fazem supor que o desenlace se tenha dado antes da vida pública de Jesus Cristo. Certamente não se achava mais vivo quando seu Filho morreu na cruz; do contrário não se explicaria porque Jesus recomendou a Mãe a São João Evangelista, não tendo por isto razão, se estivesse vivo São José.

Que morte santa terá tido o pai nutrício de Jesus! Que felicidade morrer nos braços do próprio Jesus Cristo, tendo à cabeceira a Mãe de Deus! Mortal algum teve igual ventura. A Igreja com muita razão invoca São José como padroeiro dos moribundos e os cristãos se lhe dirigem com confiança, para alcançar a graça de uma boa morte.

Não existem relíquias de S. José, tampouco sabe-se algo do lugar onde foi sepultado. Homens ilustrados e versados nas ciências teológicas houve e há que defendem a opinião que S. José, em atenção a sua alta posição e grande santidade, foi, como São João Batista, santificado antes do nascimento e já gozava de corpo e alma da glória de Deus no céu, em companhia de Jesus, seu Filho e Maria, sua Santíssima esposa. 

Grande deve ser a nossa confiança na intercessão de S. José. Não há pessoa, não há classe que não possa, que não deva se lhe dirigir. Santa Tereza, a grande propagandista da devoção a São José, chegou a dizer: "Não me lembro de ter-me dirigido a São José, sem que tivesse obtido tudo que pedira".

Reflexões

São José é um dos grandes santos a que a Igreja patenteia a maior devoção e confiança. E com razão! O Esposo de Maria Santíssima, o pai putativo de Cristo, tendo recebido de Deus as mais honrosas distinções, quão caro não deve ser ao Onipotente, quanto poder não deve ter sobre o coração do Divino Filho. Recorram, pois, àquele modelo de vida oculta e contemplativa os que escolheram para si o melhor modelo de perfeição. Recorram todos a São José para obter a pureza do corpo, da alma e do espírito. Ele é o advogado dos agonizantes porque só ele, entre os mortais, teve a graça de expirar nos braços de Jesus e Maria. 

terça-feira, 13 de março de 2012

Servir, servir, servir...


Ouvimos falar diariamente sobre o servir a Deus e a forma como este deve ser oferecido, mas algo vem acontecendo em muitas comunidades que preocupa de uma forma geral muitos setores da igreja.


A questão é que temos cada vez mais, trazido um espírito POLÍTICO para dentro da igreja, razão pela qual movimentos como a Renovação Carismática Católico, movimento esse que esta equipe missionária integra, tem se tornado um movimento de CARGOS


É preocupante o caminho que temos tomado pois, uma vez que nos desmantelamos em meros cargos, de chefes e subordinados, perdemos a identidade que nos é concedida, a de meros LEIGOS. Desde o Concílio Vaticano II, nós leigos recebemos um grandioso chamado da igreja para nos colocarmos firmemente a serviço desta mesma. E assim o fizemos! Prova disto são as novas comunidades, os movimentos religiosos de leigos e muito mais.

O problema é que o homem hoje vive constantemente tentado a “SUBIR” na vida, seja na sua vida profissional, e recentemente, na sua vida religiosa também. Bom, o que precisamos entender é bem simples, somos meros servos da vontade de Deus, mais do que isso, somos escravos do verdadeiro evangelho. Jesus no revela em Lucas 9, 48 – Aquele que dentro todos for o menor, esse será o maior no Reino de Deus.” Nós nos esquecemos de exemplos como a Virgem Maria, aquele que é a mãe do Salvador, e nem por isso, em momento algum, Maria quis glória pra si, pois entendeu as palavras de seu Filho.

Hoje passamos por um momento delicado, onde a politicagem e a o poder chegou com força aos corações dos LEIGOS dentro da Igreja. Existem pessoas hoje que servem a Deus com CONDIÇÕES. Condições??? Como assim??? Pregadores que só aceitam pregar se for em encontros grandes, pra no mínimo X pessoas, pior ainda, que cobram por isso! Músicos, bandas “católicas” que perderam completamente o objetivo de sua missão, e como diria um amigo meu:

"Não estão cantando para ADORAR a Deus, estão ADORANDO cantar para serem reconhecidos pelos outros".

CHEGA disso. Esse não é o momento para querer aparecer, ou provar pra alguém que podemos mais que os outros, ou se exibir dizendo que é mais santo, ou tem mais unção que o outro. NÃO, este não é o momento. O momento agora é de servir, como São Francisco disse, servir, servir, servir e se possível, SERVIR! Não viemos para ser servidos.

Uma ultima exortação que Deus coloca no coração deste servo é, façamos o que agrada a Deus, mas sem lutar para que os homens saibam. Chega de fazer jejum e ficar com cara de que está morrendo, fazer penitência e contar pra todo mundo, pra que te exaltarem. Chega de rezar 1,2, 3 rosário por dia e sair contando pra todo mundo! Se fizesse um terço em silêncio, se colocando como incapaz e reconhecendo que só conseguiu rezar este ÚNICO terço por força do Espírito Santo, aí sim, terá valido muito mais!

CHEGA DE FARISAÍSMO! CHEGA DE POLITICAGEM!

Deus abençoe a todos. Pax et bonum. Salve Regina Coeli

Jorge Luíz
Equipe Missionária Anunciadores da Cruz

sexta-feira, 2 de março de 2012

Quero ser livre!

A maior aspiração do ser humano é a felicidade. E isso é consequência natural de termos sido criados à “imagem e semelhança  de Deus" (cf. Gen 1,26), para participar de Sua vida bem-aventurada. O Catecismo da Igreja Católica, no primeiro parágrafo, afirma: "Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem-aventurada"(n.1).
Já que o homem foi feito "por Deus" e "para Deus" ele só conseguirá ser feliz “em Deus”. Todos os outros caminhos de felicidade serão frustrantes, e a fome de ser feliz não será saciada plenamente. Santo Agostinho (354-430), um dos maiores pensadores de todos os tempos, depois de buscar a felicidade nos prazeres do mundo, como na retórica, na oratória, no maniqueísmo e em tantas outras estrepolias, somente saciou o seu coração quando encontrou o Evangelho. Logo no início das suas "Confissões", diz: “Nos fizestes para Vós e o nosso coração não descansará enquanto não repousar em Vós”.
E adiante, lamenta ter  demorado  tanto para ter descoberto a verdadeira fonte da felicidade: “Ó Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida amei, por que desejei outra coisa senão Vós?”

Sem Deus não há autêntica liberdade e  felicidade. O Criador não quis para nós uma felicidade pequena, esta que se encontra entre as coisas do mundo: o prazer dos sentidos, o delírio das riquezas ou o fascínio do poder e do prestígio. Não. Isso é muito pouco para nós. Deus quis que a  nossa felicidade fosse muito maior; quis que fosse Ele  próprio. E isso é um grande ato de amor do Pai para conosco. O Pai sempre quer “o melhor”  para o filho. Daí se conclui que a fome de felicidade do homem  é infinita e não pode ser saciada sem Deus Pai, que é infinito. É fome de Deus.
Sem acolher Deus de coração aberto, que se revela pela criação, pela Bíblia, e por Jesus Cristo, que é a perfeita revelação do Pai (cf. Hb 1,2), o homem jamais experimentará a autêntica felicidade. E isso não é uma mera conclusão religiosa, é um fato de vida. Experimente hoje dar a um jovem tudo o que ele quiser: dinheiro à vontade, prazer até não poder mais, “curtição” de toda natureza, e você verá que a sua “fome” de felicidade continuará insaciada. Não fosse isso verdade, não teríamos muitos jovens de famílias ricas, mas delinquentes, envolvidos com as drogas, crimes, entre outros. 

As estatísticas mostram que a maior quantidade de suicídios acontece com pessoas da classe alta. Por outro lado, vá a um mosteiro e pergunte a um monge, que abdicou de todos os prazeres do corpo e do espírito, para abraçar somente a Deus, se lhe falta algo para ele ser feliz. A resposta será "não"! Nada lhe falta, pois ele tem Tudo. Tem Deus. 

A Igreja, de maneira insistente, nos ensina que: "O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus... Pois se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador" (Gaudium et Spes, 19). 

Muitos pensam que abraçar a Deus, e viver uma vida em obediência às Suas leis de amor, significa “perder” a liberdade. Ao contrário, Deus é a verdadeira Liberdade e Verdade. É preciso distinguir entre liberdade e libertinagem, entre ser livre e ser libertino. Liberdade sem compromisso com a verdade e com a responsabilidade se torna libertinagem; e esta jamais poderá gerar a felicidade, já que vai desembocar no pecado. E “o salário do pecado é a morte” (cf. Rom 6,23).

Assista: "A liberdade da escolha" de padre Paulo Ricardo
Ser livre não é “fazer tudo o que eu quero”.  Não. Muitas vezes, isso é loucura.  A verdade é o trilho da verdadeira liberdade. Liberdade sem verdade é loucura. Será liberdade assegurar que dois mais dois são cinco? Será liberdade desrespeitar o catálogo do seu aparelho de TV e, em vez de ligá-lo em uma tomada de 110 volts, como manda, você  teimar em ligá-lo em outra de 220 volts? Será liberdade, por exemplo, usar drogas para sentir-se livre, mesmo destruindo a vida? Será liberdade usar o sexo sem o compromisso do casamento, apenas por prazer, mesmo sabendo que ele poderá gerar uma gravidez despreparada, um aborto, um adultério? Não. Tudo isso não é liberdade; é loucura!

A liberdade que gera a felicidade é alicerçada na verdade e na responsabilidade. Fora disso é loucura, libertinagem, irresponsabilidade... pecado, que  vai gerar a dor, o sofrimento e as lágrimas. Não queira experimentá-la. É muito melhor aprender com o erro dos outros. Abra os olhos e tenha coragem de ver!

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).
Por mais duras que sejam as exigências do "Sermão da Montanha" (humildade total, mansidão, misericórdia, pureza de coração, castidade, jejum, esmola, oração, etc.), é aí que temos o código da liberdade e da felicidade autênticas. O Catecismo da Igreja Católica, no número 1.718, nos garante que: “As bem-aventuranças respondem ao desejo natural de felicidade”.

Profº Felipe Aquino